A Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a venda e determinou o recolhimento de suplementos alimentares que tenham ora-pro-nóbis. A decisão tem como alvo os produtos como cápsulas, e não o consumo cotidiano da planta in natura, como o costume de usar em receitas culinárias, tradição em Goiás e Minas Gerais.
Segundo a Anvisa, a ora-pro-nóbis não tem autorização para ser usada como ingrediente de suplementos.
Para ter essa autorização é necessária uma avaliação de segurança e eficácia. As empresas que quiserem vender o produto devem comprovar, de forma científica, que ele é fonte de algum nutriente ou substância de importância para o corpo humano. O que ainda não aconteceu.
O nutricionista Willian Vagner diz que a ora-pro-nóbis é bom para emagrecer, para o intestino e a parte imunológica, mas há um temor por causa do oxalato de cálcio, substância que pode causar pedra nos rins. Para ele, é preciso mais estudos para saber o verdadeiro nível de risco.
A Anvisa reforçou que suplementos alimentares não são medicamentos. Eles são destinados a pessoas saudáveis, para fornecer nutrientes e substâncias em complemento à alimentação.