Deus Seja Louvado!
Alvos de investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), mafiosos asiáticos pisaram em solo brasileiro e coordenaram as tratativas para a abertura de empresas interpostas de fachada, que passaram a funcionar como instituições de pagamento. Com isso, a lavagem de dinheiro correu solta e descontrolada.
Investigadores da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte) descobriram uma operação gigantesca de exploração ilícita de cassinos on-line, instrumentalizada por um laranjal de empresas interpostas, que aproveitam do desregulado setor de instituições de pagamento para fazer fluir o dinheiro ilegal obtido por meio da contravenção. Tudo com participação da advogada e ex-BBB Adélia.
A investigação individualizou os mafiosos chineses participantes da abertura irregular de empresas. Fuhao Liu, Mingyang Li e An Hu desembarcaram no Brasil em 24 de maio deste ano, com visto de turismo. No entanto, o trio tratou da abertura das firmas fraudulentas e, logo depois, deixou o país.
Para os investigadores, por ser advogada, Adélia Soares tem conhecimento profundo das leis e dos regulamentos brasileiros. Isso levantou suspeitas sobre a participação deliberada dela no esquema, pois a profissional deveria estar ciente das irregularidades no processo de registro da PlayFlow. A atuação como administradora da empresa e a assinatura do contrato social, inclusive, reforçam a ideia de que ela desempenhou um papel ativo nos negócios, de acordo com a PCDF.