Morreu antes da meia noite de ontem, 17, no Hospital Primavera, em Aracaju,Dona Nanzinha Almeida, 93 anos, uma mulher forte e originadora de uma família marcante no município de Tobias Barreto, de onde chegou a ser vereadora e a partir dali iniciou o filho Diógenes Barreto na política, com ele chegando a ser prefeito da cidade por duas vezes e deputado estadual.
O corpo de Dona Maria Nanzinha de Oliveira Almeida será velado no Osafde Tobias Barreto tão logo chegue de Aracaju ao município, e o sepultamento se dará naquela cidade às 16h desta quarta, 18.
Há três anos, Dona Nanzinha ficou viúva de José Juarez de Almeida,falecido aos 95 anos - outra figura marcante de Tobias Barreto. Ele foi caminhoneiro no começo da vida e colocou a primeira fábrica de farinha de milho e de refrigerante na cidade.
Dona Nanzinha e Juarez Almeidativeram quatro filhos - Diógenes, Juarez, Marcus e Marcellus. Segundo a nora, ex-deputada Diná Almeida, ela não tinha nenhuma doença grave. "Nada muito anormal. Só males da idade", diz Diná.
Diná Almeida tem Dona Nanzinhanuma consideração que é bem compartilhada por quem a conheceu. "Dona Nanzinha era forte em todos os sentidos falando. Trabalhou uma vida inteira. Chegou a colocar na casa dela um Ateliê de Bordadeiras. Ali, as mulheres bordavam, ganhavam os seus sustentos, e ela entregava os bordados no Rio de Janeiro e em Salvador", recorda Diná.
"Era uma mulher muito religiosa, tipo a dona da igreja, e muito mãezona. Participava de um tudo na vida da cidade e das pessoas. De quem era amiga, era de verdade. Todo mundo que se aproximava dela, saía apaixonado. Para mim, funcionou como se fosse uma mãe. Ela mesma diz que eu era nora e filha", recorda Diná.
De fato, Dona Nanzinha era uma mulher de casa farta e larga. Recebia as pessoas com ternura, carinho e pertencimento. Era de um tipo que será lembrada e que certamente fará muita falta.
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