Na última terça-feira (11), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, tornar réus o suplente de deputado Bosco Costa (PL-SE) e outros dois parlamentares do PL, acusados de corrupção na distribuição de emendas parlamentares. Os três negam as acusações.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o então prefeito de São José de Ribamar, no Maranhão, teria sido intimidado por um agiota ligado a um dos parlamentares. Esse agiota foi assassinado em junho de 2024, e seus comparsas estão presos por crimes de tortura e homicídio.
Um artigo publicado pelo portal UOL nesta quinta-feira (13) revelou mais detalhes, com base na denúncia da PGR, sobre os valores envolvidos no esquema. Segundo a reportagem, a maior parte das emendas destinadas a São José de Ribamar veio de um parlamentar de fora do Maranhão.
Dos R$ 6,67 milhões enviados ao município, R$ 4,12 milhões (mais de 60%) foram de Bosco Costa que, em tese, foi eleito para representar o estado de Sergipe. O restante partiu dos deputados Josimar Maranhãozinho (R$ 1,50 milhão) e Pastor Gil (R$ 1,04 milhão.
As defesas dos acusados seguem negando qualquer envolvimento na cobrança de propina ou no desvio de recursos.
Leia na íntegra a reportagem do UOL